quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

3º Café Filosófico - Cadeira de Van Gogh

Dia 22 de Janeiro iniciámos os nossos Cafés Filosóficos na associação cultural A Cadeira de Van Gogh (Rua Morgado Mateus, 41 - ao Jardim de S. Lázaro).

Estes Cafés Filosóficos realizar-se-ão todas as quartas quintas-feiras de cada mês às 21h30. (o próximo será a 25 de Fevereiro)

Desta vez fizemos apenas uma sessão em que foram projectados imagens das exposições "O corpo humano" de Gunther Von Hagen e de uma famosa exposição de Guillermo Vargas Habacuc, em que o artista supostamente deixou morrer de fome e sede um cão que manteve amarrado numa Bienal de arte na Nicarágua.

Começamos por tentar perceber se a arte pode ser limitada por valores morais. Para isso discutiu-se os conceitos de "Arte", de "Moral" e de "Ética", mas também debatemos o valor da vida, tanto humana como animal, antes e depois da morte.
Falou-se do carácter cultural e local da moral, mas também do carácter "universalizante" dos valores morais/éticos.

A arte foi entendida por uns como um meio para comunicar algo, por outros como uma forma de um artista passar uma emoção ou uma simples intenção. Outros participantes não avançaram qualquer critério para arte, sendo estes os que consideravam que não se deve impôr qualquer tipo de limite à arte.
Veio ao de cima a inevitabilidade do confronto de certos valores: Liberdade Artística, Direitos Humanos e Animais, Valor do Corpo, Propriedade do Corpo, Fruição Estética, Sofrimento Individual e Colectivo, Vida e Morte.

Agenda de Discussão

1- O corpo vale algo depois de morto?
2 - O corpo é uma propriedade do homem?
3 - Porquê a indiferença ao sofrimento de um ser?
4 - A vida de um animal tem o mesmo valor de uma vida humana?
5 - Deverá a ética ser um limite à criação artística?
6 - Em qual das duas exposições nos identificamos mais com a morte?




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